segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Festival VULVA LA VIDA



FESTIVAL VULVA LA VIDA
DE 19 À 23 DE JANEIRO/SALVADOR
Orgulhosamente feministas, necessariamente inconvenientes




Estamos nós, que vivemos no presente, condenados a nunca

experimentar a autonomia, nunca pisarmos, nem que seja por um momento

sequer, num pedaço de terra governado apenas pela liberdade? Estamos

reduzidos a sentir nostalgia pelo passado, ou pelo futuro? Devemos esperar

até que o mundo inteiro esteja livre do controle político para que pelo menos

um de nós possa afirmar que sabe o que é ser livre?

(Hakin Bey - TAZ)





Esse festival é fruto da I Convocatória Riot Grrrl Salvador, organizada pelo Coletivo Na Lâmina da Faca, que ocorreu de 20/08 a 20/10/2010, tendo por objetivo aglutinar mulheres inseridas na contra-cultura feminista da cidade. Pra nossa surpresa, a convocatória – que começou como uma esperança de romper o ativismo individual ou de grupos pequenos e isolados – acabou tendo uma repercussão enorme (pra estrutura Faça-você-mesm@), acarretando num evento que foi construído não só pelo Coletivo, mas por uma rede de garotas.

Esse evento não deve ser confundido com eventos que acontecem sob o título de “Rock de Batom”, “Rock de calcinha”, etc. O Festival Vulva La Vida não é um evento que busca valorizar o “rock feminino”, pois não temos nenhum compromisso em manter o que nossa sociedade chama de “feminino”. Mas ao mesmo tempo também não temos nenhum compromisso com a masculinidade. Acreditamos no potencial do rock/hardcore e da música em geral enquanto possível destruidor da feminilidade tradicional, isso é, acreditamos na criação de outras formas de vivenciar o feminino que não estejam sufocadas pela imposição de características como doçura, servidão, passividade, permissibilidade, castidade. Daí vem a nossa identificação com o feminismo, pois o encaramos como uma visão de mundo que não diz respeito apenas à “questão da mulher” mas a todos os tipos de relação sociais, resultando numa aliança entre diversas lutas. Nos posicionamos, assim, desde um feminismo autônomo, anti-racista e anti-capitalista.

Trata-se de um festival de contra-cultura feminista: através da ética do faça-você-mesma, acreditamos que a mudança não depende da iniciativa dos partidos e instituições políticas; devemos pratica-la no dia-a-dia, desenvolvendo novos valores para as relações travadas no cotidiano. Isso implica em repensar nossos hábitos mais “íntimos”, fazendo a revolução das ruas à cama. Política também é diversão!

Enquanto o padrão do que é ser “mulher de verdade” for reproduzido, irão permanecer os obstáculos para a união entre nós. Pois, se ser “mulher de verdade” como Amélia, é viver alienada de si própria, renunciamos então à ideologia que nos quer inimigas. É essa solidariedade que queremos celebrar no festival; não se trata, no entanto, de uma união que se dá às custas das nossas diferenças. Somos mulheres, mas somos negras, brancas, de classes sociais e orientações sexuais distintas, provindas de diversos contextos sociais. No entanto, estas diferenças internas são abraçadas com entusiasmo, pois nos levam a riqueza e heterogeneidade deste evento.

Nesses cinco dias de festival, esperamos que você se divirta, conheça novas pessoas, troque experiências, e saia com uma bagagem capaz de subverter o cotidiano (ainda mais!). Esperamos também estar fomentando um cenário feminista subversivo e independente, que não espera pelos outr@s mas que faz por si próprio; que constrói aqui e agora o mundo novo que desejamos.

Coletivo Na Lâmina da Faca

----
O quê: Festival [de contra-cultura feminista] Vulva La Vida ( Debates + Oficinas + Vídeos + Show)
Quando: de 19 a 23 de Janeiro
Aonde: Salvador (veja os endereços aqui)
Acesse a programação completa aqui!
As inscrições pras oficinas, bem como pro alojamento, devem ser realizadas via e-mail (nalaminadafaca@gmail.com).
Divulgue, compareça e apoie!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

The Launderettes

The Launderettes MySpace
Este é meu presentinho de Natal pra vcs: garage rock from Noruega, com muita energia sessentista, farfisa e fuzz fuderoso.

The Launderettes são de Oslo, capital da Noruega, e segundo elas próprias, foram motivadas pela paixão ao garage do anos 60. Elas sao Ingvild Nordang cantando, Linda Kastbakken na guitarra, Johanne Hjorthol no baixo, Mona Helleland Varpe no órgão e Cecilie Asker na bateria. A discografia é bem sortida, e desde 2000 que essas moças lançam singles e álbuns.

Seguras do que fazem, elas são bem amparadas por influências como Billy Childish, Sonics, Kinks e tudo de bom do garage rock. Quem quiser comprovar, baixe agora!!! Para os amantes do bom garage é uma bela ceia de Natal.








Rock On, Baby!!!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

The Bombettes

The Bombettes MySpace

Oriundas de Umea (A Suécia denovo arrasando!!!), The Bombettes são Elin na voz, Chrystal no baixo, Ellen na guitarra, Jenka na outra guitarra, e Maria nas peles. A música dessas moças é simples: pop rock, rock n' roll, punk rock e garage rock. Se você curte isso ae, The Bombettes será um prato mais que cheio pra você degustar. Canções simples, bem feitas e divertidas, acima de tudo. Uma coisa bem pra cima. Caso sua praia seja esta, vai se sentir em casa com essas moças.

Tudo começou em 2005, com Ellen, Maria e Chrystal. Depois de uns meses, encontraram Elin, para assumir os vocais. Começaram a fazer alguns shows por Umea, com uma guitarrista chamada Emma, que deixou a banda, por razões pessoais em 2008. É, então, quando entra Jenka.

Elas lançaram dois excelentes EPs: "What..s cooking good looking?" e "You have no chance, Lance", e um álbum chamado "Get out of my trailer, Sailor!". Todos pela Ny Våg records, mesmo selo de bandas como Masshysteri, The Vicious, Lost Patrol Band, Regulations, e essas coisas boas que só a Suécia tem. Então, baixem Bombettes e se divirtam. Rock de excelente qualidade!






Beijumiliga!!!

Rock On, Baby!!!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Sahara Hotnights

Sahara Hotnights Offical Site / Sahara Hotnights MySpace
Bom, eu vou tentar ser aqui o mais coerente possível, e não rasgar tanta seda, pq esta trata-se de uma das melhores bandas do mundo pra mim. E justamente por ser suspeitíssima pra falar eu prometo e juro de pé junto que vou tentar me conter, apesar de achar (ou melhor, saber...) que isso não vai ser possível... Por uma razão muito simples: I LOVE SAHARA HOTNIGHTS de todo meu coração... ai, ai, ai (até solto suspiros... aasuahsiash)... Mas deixemos de conversa e vamos lá.

Eu acredito que, pelo menos uma boa parte dos meus vistantes já conhecem essa moças, mas para aqueles que ainda não tiveram o prazer, eu apresento =D. A origem delas é Robertsfors, Suécia (Eu já disse aqui que a Suécia é Nº 1 em boa música, né... Pois é...). E tudo começou porque, segundo elas, o "tédio" estava insuportável. Resolveram então montar uma bandinha, isso por volta de 1991. Depois de lançar um EP de estréia em 97, e alguns singles por um selo sueco chamado Speech Records, o primeiro álbum sai em 99 intitulado "C'mon, Let's Pretend". Depois de concorrerem a dois Grammys suecos, as moças ganharam visibilidade, e assinaram com a grande gravadora BMG (Sony), por onde lançaram o excelente, maravilhoso e perfeito álbum "Jeannie Bomb", em 2000 (Desculpem a babação, hihihii, mas o álbum é simplesmente ótimo, um xuxu de rock n' roll!!), e depois já com a também grande gravadora RCA (com quem permanecem até hoje), elas lançaram o belíssimo, explêdido, e espetacular "Kiss & Tell", em 2004 (Desculpem denovo a babação, hihihih, mas "Kiss & Tell" é a coisa mais linda de jesus, um tiro certeiro no ouvido e no coração...). Em 2007, elas lançaram "What If Leaving Is a Loving Thing", também maravilhoso, que trás canções belíssimas como "The Loneliest City of all" e "Visit to Viena". E em 2009, elas lançam "Sparks".

E agora apresentando as moças, as Sahara Hotnights são Maria Elisabeth Andersson ( - A minha Sahara preferida - guitarra e voz), Jennie Asplund (guitarra e backings), Johanna Asplund ( - A Sahara mais linda - baixo e backings), e Karin Ewa Josephine Forsman (bateria). Além de lindas, estas moças conseguem fazer uma músicas tão simples e ao mesmo tempo tão "foda", que não tem como não se apaixonar. Passeando pelo pop, pelo rock n' roll, pelo power pop, e pelo garage rock, as Sahara Hotnights merecem todo o sucesso que tiveram. As guitarras criativas, a simplicidade da bateria, a voz "pop" de Maria (que canta pra cacete!!)... todo esse conjunto de elementos traz em si a receita perfeita pra fazer o que elas fazem: rock n' roll, no seu melhor estado de espírito. Eu amo as Sahara e tenho certeza que boa parte de vcs também.



Beijuliliguem!!


Rock On, Baby!!!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Those Dancing Days

Those Dancing Days MySpace

Eu sei... eu sei... muuuito tempo sem postar. Puxa vida! Não foi por mal, drugies... eu simplesmente estive com alguns probleminhas que me impediram desta vez de ter "cabeça" para postar qualquer coisa, em qualquer lugar. Abandonei minhas atividades na internet por um tempo, maaaas... a nêga é doida, e tá aqui de volta mesmo assim. Mais uma vez peço desculpas aos meus camaradas de blog. Foram probleminhas inesperados, mas q felismente já foram contornados, e já está tudo correndo bem na medida do possível. Agora vamos falar de girls in the rock...

Those Dancing Days é formada por Linnea Jönsson nos Vocais, Lisa Pyk no Órgão, Hammond Rebecka Rolfart na Guitarra, Mimmi Evrell no baixo e Cissi Efraimsson nas peles. Elas são 5 gatinhas suecas, mais precisamente do subúrbio de Estocolmo (Eu até imagino como seja o "subúrbio" de Estocolmo, mas tudo bem...), mais precisamente ainda de um lugar chamado Nacka. Elas começaram com a banda em 2007, quando as meninas ainda estavam no colegial. Algumas delas, ainda terminaram o colegial em 2008, quando a banda já era conhecida na Europa. Elas são comparadas, às vezes, aos girl groups dos anos 60, mas pra mim, elas estão mais para o indie rock. Claro que elas tem aquela pegada pop, mas sem perder a identidade, elas acabam envolvendo um pouco de indie e um pouco de pop numa atmosfera mezzo adolescente mezzo adulta, levando quem escuta a uma viagem gostosa pelos vocais de Linnea. Por sinal, uma das vozes mais lindas do indie rock q eu já ouvi.


Soube um dia desses que elas vnheram pro Brasil, e fizeram um show em Fortaleza, e fiquei muito puta pq um amigo meu, extremamente desinformado ¬¬ q eu não vou citar o nome por um questão de respeito, veio me avisar sei lá quanto tempo depois. Mas tudo bem. Deixa pra lá. O importante é que vcs baixem Those Dancing Days e se deliciem com nossas amigas suequinhas.(A suécia é campeá em música boa!!! Ainda vou descobrir que diabos existe na água de lá).





Beijumiliguem!!!
Rock On, Baby!!!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mika Miko

Mika Miko MySpace

Tudo começou em 2003, em Los Angeles (Califórnia), e um ano depois a banda já era conhecida com grande popularidade na cena punk americana, e em 2005 já estava em tour nacional. Em 2006 foram capa da Maximum Rockroll e em 2008 excursionaram por Europa e Japão.

Fazendo um punk criativo, e com performances excentricas ao vivo, elas foram mais uma pérola do selo Kill Rock Stars. Mutcho loucas, as garotas não tiveram medo de ousar, e tentaram acrescentar a suas músicas uma mistura de elementos do pós-punk, com guitarras desenfreadas, e uma pegada meio "Bikini Kill", se é que voces me entendem... A música de Mika Miko é realmente algo difícil de descrever, mas a enfatização do baixo lembra muito as bandas pós-punk, alguma coisa lembra o punk riot grrrl dos anos 90, como Babies In Toyland e Heavens to Betsy, mas digamos que trata-se de algo bem próprio, que só escutando mesmo pra compreender.

A banda durou até 2009, mas apesar do pouco tempo deixou uma boa discografia. Aos apreciadores de coisas ousadas, eu digo: não deixem de conhecer Mika Miko. Uma excelente pedida! Pós-punk dos bons!






Rock On, Baby!!!

sábado, 11 de setembro de 2010

Kleenex / LiLiPUT

Kleenex / LiLiPUT MySpace


Uma das bandas punk femininas mais importantes do final da década de 70, e tida como uma das bandas femininas pioneiras dentro do punk, ao lado de nomes como Dishrags, e as inglesas The Slits e The Raincoats. Elas vinheram da Suíça, mais precisamente da cidade de Zurique (Sim!! Sempre surgem boas bandas punk nos lugares mais inusitados... Onde menos se espera... E o legal é que quebra um pouco com aquela coisa do eixo EUA e Inglaterra) e conquistaram admiradores em boa parte do globo.
O começo de tudo foi em 1978, e rendeu até 1983. Mas vamos começar explicando uma coisa: o nome. Elas começaram sim com o nome de Kleenex, mas a empresa de tecidos (ou seria de papel?? Ou seria de absorventes?? AAAAAhhh, sei lá...) que tinha o mesmo nome abriu um processo contra a banda, que acabou mudando para LiLiPUT. Este é o motivo da coletania Kleenex/LiLiPut, lançada em 2001 pelo conhecido selo americano Kill Rock Stars, e pelo suíço Off Course, ter levado os dois nomes. Alguns se referem a banda por Kleenex, outros por LiLiPut, mas na internet, se encontra geralmente os dois nomes juntos.


Ao longo dos cinco rápidos anos de vida da banda, a formação passou por mudanças constantes, sendo que a única integrante que permaneceu do começo ao fim foi Klaudia Schifferle, que ficava alternando entre a guitarra e o baixo. O primeiro álbum da banda, auto-intitulado, só foi lançado em 83, antes disso houve o lançamento de vários singles, por sinal muito bem aceitos pela cena punk da época. Dez anos depois, o selo Off Course lançou em CD 46 músicas da banda, que seriam todas as gravações de 78 a 83. Em 2001, isso foi relançado pelo Kill Rock Stars, que também já lançou este ano um cd/dvd chamado Live Recordings, TV-Clips, & Roadmovie com 24 faixas das meninas, incluindo coisas ao vivo, regravações e mais uma pá de coisinhas.

As músicas, cantadas em ingles e alemão, trazem consigo uma marca peculiar das bandas da época: elas antecipam vários elementos do new wave, e coisas que Siouxie And the Banshees veio fazer nos anos 80, a LiLiPut já fazia no final dos anos 70. Elas eram punk até o caroço, alinhadas as tendencias new wave, e claro, aquela áurea bem marcada do pós-punk, que lembram em certos momentos coisas como Gang Of Four e Mission Of Burma.
Um clássico do punk setentista, sem dúvida!!!




Rock On, Baby!!!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

The Pepper Pots


Soa como os Girl Groups dos anos 60, mas são embaladas numa levadinha meio ska, meio rocksteady, meio soul, meio tudo de bom!!! Se voce não curte essas paradas, camarada... é melhor nem se aproximar, porque elas são fãs assumidas dos anos 60, e do clássico som da Motown e Stax.

As Pepper Pots vinheram da região da Cataluña, e estão conquistando várias partes do mundo: de Madrid a Tóquio, elas fazem questão de dizer no site oficial da banda que já fizeram mais de 200 concertos desde o início, por volta de 2004/2005.

No site da banda, nem no MySpace trazem informação da data de início certa, nem sobre as integrantes. Só sabe-se que elas são tres excelentes vocalistas, que pagam um puta pau pra algo do tipo Supremes, Ronettes e coisas de Phil Spector. As tres são acompanhadas por uma banda de excelentes jovens músicos, dos quais também não consegui encontrar nenhuma informação. Mas como aqui o que importa mais é a música, então eu deixo a voce, camarada que le este blog, a tarefa de se aprofundar mais sobre as meninas, se gostar da música delas.

Mas eu garanto, os fãs de soul, ska, rocksteady, e girl groups vão adorar!!! Elas são excelentes no que fazem!








Rock On, Baby!!!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Klitoris Freakshow no Blog de Ouro.

Nem sei quem tá fazendo isso, como começou, nem nada... e nem sei quais são so critérios de seleção tbm (seria bom isso ser informado... Pra falar bem a verdade, nem entendi bem se era um concurso, ou se é só uma forma de divulgar outros blogs...), maaaaaas de qualquer forma, valeu ao Lucas, do blog Share This Breathe por ter indicado.








Minhas indicações são:

Lixo Jovem
Share This Breathe
Punks Is Hippies
Cabeça Tédio



Regras:
1.
Colocar a Imagem do Selo No Seu Blog
2.Indicar o Link do Blog Que o Indicou
3.Indicar Outros Blogs Para Receberem o Selo
4.Comentar nos Blogs de Seus Indicados Sobre o Selo

sábado, 28 de agosto de 2010

Les Paralleles

Paralleles MySpace

Elas são garage, elas são rock n' roll, elas são pop, elas são simplesmente T-U-D-O !!!! As Parallèles são demais. Um escândalo, um xuxu de banda. Uma das melhores propostas do Brasil em se tratando de garage. Sem medo de surpreender, e muito menos ainda de desagradar aos "roqueiros" moderninhos que acreditam que sacam tudo de rock achando que este tipo de música é só peso e distorção, essas moças passeiam pelo surf music, pelo garage do anos 60 e pela jovem-guarda brasileira. As influências são as melhores possíveis, de Sonics à Roberto Carlos, elas tocam o que gostam com segurança e honestidade, ou seja, fazendo o que realmente importa.

Não é pra menos porém que essas meninas fazem tão bem o que fazem. A bagagem vem acumulada de outras bandas ligadas à cena punk e garageira paulistanas. Na formação estão Andréia Crispim (Baixo e vocal), que já vem de bandas como nada menos que FuzzFaces e Laboratório SP; depois, temos Tatiana Sanson (Órgão e vocal), figura conhecida na cena punk hardcore paulista por ter passado por bandas como Infect, I Shot Cyrus, Besta Fera, e pouco antes das Parallèles, uma banda feminina com influências new wave chamada As Mercedes; Na guitarra, temos Paula Villas, e nas baquetas Carol Calimam, que também tocava com Tatiana nas Mercedes. É ou não um time perfeito?

Tudo começou em 2007, com o fim das Mercedes. Tatiana e Carol foram adiantando o projeto com Paula na guitarra, e só em 2008 encontraram Andréia. A banda lançou um CD demo intintulado "Bande-dessinée". Mas já registraram de forma analógica 12 faixas que serão lançadas em CD pelo selo argentino Rastrillo Records, e em 12" pelo selo português Groovie Records.



============================================


They are garage, they are rock n 'roll, they're pop, they are simply EVERYTHING!! The Parallèles are awesome. An amazing band! One of the best proposals from Brazil when it comes to garage. Without fear of surprise, and even less to offend the "rockers" hipsters who believe they know everything rock, thinking that this kind of music is one weight and distortion, these girls wander by surf music, the garage of 60 years and brazilian Jovem Guarda. The influences are the best possible: The Sonics until Roberto Carlos, they play what they like with safety and honesty, or doing what really matters.

Those girls are so good they do. Everything is cumulative of other bands related to punk and garage from Sao Paulo. The band is formed by Andreia Crispin (bass and vocals), who comes from bands like nothing less than FuzzFaces and Laboratorio SP; Tatiana Sanson (organ, vocals), familiar figure in the hardcore punk scene in São Paulo for having gone through such bands as Infect, I Shot Cyrus, Besta Fera, and just before the Parallèles, a girl band with influences from new wave called The Mercedes; on guitar, Paula Villas, and on the drumsticks Carol Calimam, who also played with Tatiana in the Mercedes. Is not a perfect team?

It all began in 2007 with the end of the Mercedes. Next, found Paula (guitar), and only in 2008 found Andreia. The band released a demo CD intintulated "Bande-dessinée." But already recorded in analog 12 tracks that will be released on CD by Argentine label Rastrillos Records, and 12" by Portuguese label Groovie Records.


=========================================






Rock On, Baby!!!

sábado, 14 de agosto de 2010

Brilliant Colors

A Brilliant Colors, de San Francisco/CA, começou com a vocalista/guitarrista Jess Scott, e depois de várias mudanças do line-up, finalmente a banda se completa com Diane Anastasio (bateria) e Michelle Hill (baixo). O gingado punk, com um leve ar de pop, a influência do new wave anos 80... são esses elementos que fazem da Brilliant Colors uma execelente pedida para pôr no mp3 quando for caminhar pelos parques ou andar de bike.

O álbum debut "Introducing", de 2009, deixaria Joey Ramone morto de orgulhoso. O DIY punk, o "cheirinho" do pop 70's e o indie rock fervente são, aos meus ouvidos, os principais elementos que mostram a segurança e o cuidado com os quais as meninas compõem. As músicas são melódicas e envolventes, ao mesmo tempo que tensas e rápidas na medida certa, lembrando algo que nos remete a Siouxie and The Banshees, mas também a algo que nos lembra The Clash. Músicas curtinhas, a voz agradável de Scott, e algo importantíssimo numa banda (seja de que estilo fôr...): uma boa baixista!...
Com Brilliant Colors, você dança, canta e poga ao mesmo tempo: a energia punk come solta! É o punk dos anos 2000, sintetizando as melhores coisas dos últimos 30 anos do século passado, e contornando bem uma linha que será, talvez, de grande influência para a música do futuro.





Rock On, Baby!!!

sábado, 24 de julho de 2010

Best Coast

Best Coast MySpace




Best Coast é uma belezura de banda oriunda de Los Angeles. Mais uma boa pedida para quem está afim de viajar com lo-fi, garage, punk, new wave, shoegaze, e coisas do tipo. A banda é formada por um "musicuzão" multi-instrumentalista chamado Bobb Bruno, e uma girl muito simpática e descontraída tocando guitarra chamada Bethany Cosentino, e segundo informações que obtive pelas internets da vida, juntou-se a essa dupla agora em julho desse ano (2010), Ali Khoeler (Sim! Aquela das Vivian Girls). Parece constar nos altos que Ali deixou as Vivian Girls e acabou ficando oficialmente no Best Coast após tocar com a banda ao vivo em algumas apresentações.

Recentemente saiu o primeiro álbum da banda, intitulado "Crazy For You". Mas o que está disponível aqui pra vocês viajarem com eles é o 7' lançado em 2009, chamado Make You Mine. Uma delícia de som! Um lo-fi mezzo surf pop mezzo garage lindíssimo. Merece com toda certeza uma escutada carinhosa. Enjoy!!

Vídeo do single "When I'm with you" que faz parte do álbum "Crazy For You" de 2010.



Rock On, Baby!!!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dum Dum Girls

...E continuando na linha punk-lofi-shoegaze-indie-pop, agora venho com ninguem mais ninguem menos que as californianas Dum Dum Girls (sim, uma referência diretíssima à música Dum Dum Boys de Iggy Pop). Num estilo mezzo grudento mezzo barulhento, às influências dessas moças vão do pop dos anos 60, tipo The Ronettes, passando pelo pop/new wave dos anos 80 como Siouxie and The Banshees, até o jazz bêbado de Billie Holliday.



Tudo começou com a senhora Kirsten Gundred, a guitarrista e vocalista Dee Dee Penny, em 2008. Em 2009, foram lançados 2 singles e um EP, e só então formou-se de fato a banda Dum Dum Girls, com Jules (guitarra), Bambi (baixo), Frankie Rose (bateria - ex-Vivian Girls). Este ano de 2010 elas lançaram o álbum Jail La La. Há quem diga por ae que as músicas são muito parecidas umas com as outras. Na minha opinião, Jail La La foi um tiro certo! A própria música que dá nome ao álbum é uma candura de canção. Foi mantida a fidelidade à proposta de "gravação pura", (pra não dizer suja), mas nem por isso de baixa qualidade. Eu, sinceramente, acho Dum Dum Girls uma delícia!! Pra mim, é mais uma banda que tá aí, junto com mais outras, sintetizando tudo o que existiu de bom dos anos 60 aos 80. Acho esse tipo de som super interessante! Não é convencional, apesar de ter pego muito do que foi convencional em uma determinada época como influência.

Se você não tem preconceito com Lo-fi, Noise-pop, punk, Indie, e coisas afins... caia de ouvido!!! Dum Dum Girls é supimpa demaaaaais!

Uma dica: Nesse álbum escute com carinho Jail La La, Rest Of Our Lives e Blank Girl... são uns verdadeiros xuxus!!!


Dum Dum Girls MySpace







Rock On, Baby!!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Grass Widow

Depois de uns dias sem postar, volto eu aqui... (Gente, eu sei, eu tou demorando pra atualizar, mas não abandono nunca... Tardo, mas não falho... Não se preocupem!!). Trago com grande prazer essa excelente banda californiana: elas são Hannah Lew (baixo/voz), Raven Mahon (guitarra/voz) e Lillian Maring (bateria/voz). São da famigerada San Francisco e são farinha do mesmo saco das bandas que venho falando aqui nos últimos posts. Punk, Shoegaze, Lo-fi, Girl Groups... A música das Grass Widow segue nesta vibe. A banda está na ativa, com uma agenda de shows lotadíssima até setembro. Um de seus padrinhos é o famoso selo de Washington, Kill Rock Stars. Pra quem gosta daquele punk "viagem", essas moças oferecem um prato cheio. Enjoy!!!



Beijumiliguem!!!

Rock On, Baby!!!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Las Robertas

A música punk atual traz todo um aparato instrumental baseado não somente naquele punk "puro" (entre aspas mesmo) que foi visto brotar no final dos anos 70, nem no hardcore do início dos anos 80. A galera de hoje, pelo menos ao meu ver, está indo buscar suas influências mais além, um pouco mais atrás, fazendo uma viagem sonora até as garagens dos anos 60 (que sim, é música punk par excelence!), passando pela sonoridade mezzo noise alternativa mezzo indie experimental de bandas como Sonic Youth nos anos 80, até chegar no punk hardcore de coisas como Black Flag e Minor Threat. Os anos 00 vem se mostrando produtivo nesse sentido, trançando uma linha que, acredito eu, vai demarcar as bandas dessa época, e servir também de influência daqui a alguns anos, para bandas independentes que virão a surgir (digo independentes, pq até agora, eu pelo menos, não senti nenhuma mostra de que o mercado musical tem interesse nesse tipo de som, o que não quer dizer que isso seja algo ruim). The Babies, Vivian Girls, The Girls At Dawn e Dum Dum Girls e toda essa galera nova de NY tá mandando ver nessas "novas tendências", e graças a essa maravilha unânime da tecnologia pós-moderna que se chama internet, nós temos um contato rápido com esse tipo de música, tão rápido ao ponto de influenciar e fazer pipocar no mundo inteiro bandas da mesma linhagem. Foi nessa onda, que os ruídos musicais dessas influências foram parar na Costa Rica, e como não podia deixar de ser, surge então, em plena América Latina, uma banda surpreendente chamada Las Robertas.

Elas se jogaram nessa, e produziram um trabalho totalmente independente chamado Cry Out Loud, não tenho certeza se esse ano, ou ano passado. O que importa é que mandaram muito bem! Exatamente como o figurino ordena, e sem deixar nem um poquito a desejar em relação as bandas americanas. No álbum, você vai encontrar uma levada shoegaze bem no feeling, um clima lo-fi viajante, e algo sim, de meio cult, não tenha dúvida (talvez pelo fato de se tratar de quatro jovens universitárias): Las Robertas cantam em inglês. A sonoridade é vigorosa, e o fervor é expressivo. Elas são seguras, e isso também faz a diferença. Encarnadas em Meche (guitarra/voz), Lola (voz), Monse (baixo/voz) e Ana Maria (bateria), elas levam em conta todo o balanço da música punk alternativa, deixando as influências bem claras: de Sonic Youth a Beat Happening, passando por Vivian Girls e My Bloody Valentine, Las Robertas são a prova de que o lo-fi corre o mundo.

Escutem com carinho nossas conterrâneas latinas.








Rock On, Baby!!!

sábado, 29 de maio de 2010

The Girls At Dawn

O balançinho punk das bandas shoegaze mais a melancolia típica de girl groups 60's como Shangri-Las: esse é o modus operandi de The Girls At Dawn, três garotas novaiorquinas, mais precisamente do Brooklyn, que seguem a mesma linhagem das atuais bandas punk da mesma cidade, como as adoráveis Vivian Girls e The Babies. Erin Campbell (guitarra e voz), Ana Economou (Baixo e Voz) e Sarah Baldwin (nas peles): elas são mais uma boa demonstração da nova tendência punk que os anos 00 vem nos trazendo, e esbolçando como será mais ou menos a música independente no futuro. Enjoy!!!







MySpace

Beijumiliguem

&


Rock On, Baby!!!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Anna and The Psychomen

Tocar qualquer estilo musical é difícil, quando não se sabe o que está fazendo, nem tem as influências certas. Tocar qualquer coisa com uma certa propriedade requer também uma certa direção, e até o que chamam de "mal tocado" exige do quem toca algo no mínimo harmonioso. Não é simplesmente pegar um instrumento e bater nas cordas. Eu demorei um certo tempo pra chegar a pensar assim, inclusive sobre o punk, mas acho que já estou começando a aprender.

Um exemplo interessante disso, que descobri por acaso, são esses italianos de Milão que atendiam por Anna & The Psychomen. Eles tinham uma proposta clara (e foram fiéis a ela): rock n' roll agitado, divertido, selvageria mezzo adulta, mezzo adolescente, apanhando todas as boas influências rockeiras dos anos 50 até aqui: desde Chuck Berry, passando por The Cramps, até Billy Childish, a batida rock n' roll come solta. A receita é simples: ouvidos aguçados, rock beat, guitarras bêbadas, e uma vocalista mutcho lôca. É assim que Anna (vocais), Psycho D (guitarra), Psycho Ivan (peles), Psycho Max (guitarra) e Psycho Simo (baixo) levaram a banda de 1998 até 2008, quando resolveram encerrar as atividades.

Confiram Anna & The Psychomen!!! Fenomenal!!! Um xuxu!!!




Beijumiliguem!!!

Rock On, Baby!!!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Some News - BARULHO NO BECO - Baile Punk Interestadual



ROTULO (ARACAJU/SE)
IAZUL (JOAO PESSOA/PB)
FAIXA PRETA (MOSSORO/RN)
MISSFIGHT (LIMOEIRODO NORTE/CE)
DESAFETO (NATAL/RN)


No bar do Valdo *Beco das Frutas* (Mossoró / RN)
ás 18:00 hrs
Dia: 01/05/2010
R$: 5,00



Art by Ingrid Anajja



Rock Ooooooooooooon, Baby!!!

sábado, 17 de abril de 2010

Celly Campello

Como eu poderia me esquecer dela? Pra mim, a maior representação feminina do rock no Brasil. Enquanto todo mundo escutava bossa nova, e samba, Celly Campello começou a arrasar com rock n' roll (em sua grande parte versões). Chutou o pau da barraca, botou calça comprida e mandou ver com pérolas como "Estúpido Cupido", "Banho de Lua", "Laçinho Cor-de-rosa", entre outras coisas que quem sabe o que realmente é o rock, reconhece o valor dessas canções.

Estava eu esses dias, perambulando (como sempre) pela internet, e de repente (RE)encontrei ela... "Puxa vida!!" Pensei na mesma hora, "Como eu tava esquecendo justamente da Celly Campello, caralho??"... Ae vai pra vcs, de todo my heart, uma breve biografia da cantora (Escrita por um autor desconhecido, mas mesmo assim, agradeço a esta boa alma... por ter escrito um texto tão informativo... muitíssimo obrigado!!!), e um álbum de 1954, chamado "Estúpido Cupido". Aproveitem, e se divirtam com Celly e tudo de melhor que os anos 50 tinham no Brasil em matéria de rock n' roll.

Celly Campelo was a great Brazilian singer in the 50s. A pioneer in style in this country, with the aggravation of being a woman. She was the first artist to have achieved success in the music market in Brazil singing rock n 'roll. Enjoy and have fun listening Celly. She is wonderful!

Criada em Taubaté, cidade do interior de São Paulo, quando criança estudou piano, violão e balé.
Ainda com seis anos apresentou-se na rádio local, chamada Cacique, na qual seis anos depois teria
um programa próprio. Em sua cidade natal cantou em um grupo amador, o Ritmos OK.

Dados Artísticos

Foi a primeira artista brasileira a obter sucesso mercadológico cantando rock no Brasil, tornando-se uma das mais populares estrelas da música pop do fim dos anos 1950, que culminou na criação do movimento Jovem Guarda. Em 1956 mudou-se para São Paulo.Em 1958, com apenas 15 anos, lançou o seu primeiro compacto em companhia do irmão Tony Campelo, "Perdoa-me (Forgive me)/Belo rapaz (Handsome boy)", sendo a primeira cantada por ele. As bases das músicas foram feitas pelo acordeonista Mário Genari Filho. No mesmo ano estreou na televisão, participando do programa da TV Tupi, "Campeões do disco". No mesmo ano lançou seu segundo disco, cantando "Devotion", fox de Otto Cesana e "O céu mudou de cor", beguine de Mário Gennari Filho e Ed Rossi, pela Odeon. Em 1959, passou a apresentar com o irmão o programa "Celly e Tony em hi-fi", pela TV Record de São Paulo (SP). No mesmo ano lançou outro compacto com as músicas "The secret", de J. Lubi e J. Roth e "Estúpido cupido", de Neil sedaka e H. Greenfield, com versão de Fred Jorge. O disco alcançou grande vendagem e muitas execuções nas rádios, o que a tranformou na nova estrela da música jovem. Ainda no mesmo ano lançou seu quinto disco, que trazia o sucesso "Lacinhos cor de rosa", de M. Grant, e versão de Fred Jorge. Em seguida, lançou seu primeiro LP, "Celly Campelo é a nova sensação dos brotos", e assinou contratato com a rádio e TV Record. Em 1960 recebeu o troféu Roquete Pinto de cantora revelação e o troféu Tupiniquim de revelação feminina. No mesmo ano alcançou grande sucesso com a música "Banho de Lua", de Fillipi e Migliacci, com versão de Fred Jorge.

Celly alcançou o auge da popularidade sendo aclamada, em 1960, como "A namoradinha do Brasil". Recebeu elogios de Tom Jobim, teve a boneca "Celly" lançada pela Trol e o chocolate "Cupido", pela Lacta. Gravou ainda jingles para a Monark e a Toddy. Em 1961 foi eleita "A rainha do rock", em votação promovida pela Revista do Rock, com mais de 40 mil votos. No mesmo ano apresentou-se com o irmão Tony e com o cantor Peri Ribeiro na Rádio Mayrink Veiga. Ganhou ainda vários prêmios, entre eles quatro vezes o Troféu Chico Viola, duas vezes o Troféu Roquette-Pinto e também uma vez o Troféu Disco de Ouro, todos no período de 1959 até 1962, quando decidiu abandonar a carreira para se casar com o contador José Eduardo Gomes Chacon, no dia 8 de maio de 1962. Voltou a se reapresentar em público 10 anos depois no Festival de Música Popular de Juiz de Fora. Segundo seu biógrafo, Thiago Menezes, em 1965, recusou a proposta de dois milhões de cruzeiros,feita pelo empresário Marcos Lázaro, para estrelar um programa, juntamente com os cantores, então estreantes, Roberto e Erasmo Carlos, que se chamaria Jovem Guarda. Em vista de sua recusa, pois havia optado por seu casamento, a cantora Wanderléa foi convidada.

Em 1976 voltou às paradas de sucesso com a música "Estúpido cupido", que virou tema de novela do mesmo nome, na TV Globo. Devido ao estrondoso sucesso da novela, retomou a sua carreira e gravou um disco e vários compactos pela RCA. Também se apresentou no mesmo ano na série de shows "Cuba-libre em hi-fi", realizado na Boate Igrejinha, em São Paulo (SP). Espetáculo que contou com a participação de vários artistas de sucesso da sua época, entre os quais seu irmão Tony Campello, Ronnie Cord e Carlos Gonzaga.

A cantora é registro obrigatório em diversos LPs e CDs coletânea da história da música pop e do rock brasileiro, tais como: "Os Campeões de sucesso"( Estúpido Cupido e Banho de Lua) - Odeon/ l960; "Em dia com o sucesso"(Hey Mama)- Odeon/1961; "Juventude Espetacular"(Hey mama e Gosto de você meu bem)- Odeon/1961; "Avant-Premiére, vol.4"(Broto legal)- Odeon/1961; "Noite de Natal cheia de estrelas"( (Jingle bell rock) - Odeon- l961; Hebe comanda o espetáculo"(Canário) -Odeon/1962; "Em dia com o sucesso,vol.2"(Runaway) - Odeon/1962; "Estúpido Cupido"-trilha sonora da novela da TV Globo (Estúpido Cupido e Banho de Lua) - Som Livre/1976; "O rock dos anos 60"(Trem do amor) - Continental/1987; "Celly, Tony e Demetrius"(Mar de rosas, Ta-hi e Help, vem me ajudar) - Continental/1990. E, os CDs: "Celly Campello- grandes sucessos"- Odeon/1995; "O melhor da Jovem Guarda"( Estúpido Cupido e Túnel do Amor) - Odeon/1990; "Engraçadinha"-trilha sonora da mini-série da TV Globo (Estúpido Cupido e Banho de Lua) - Som Livre 1995.

Até 1996, a cantora apresentou-se, esporadicamente pelo interior paulista. Nesse ano detectou um câncer de mama. Com a operação, pareceu curada. Dois anos depois, a doença voltou a atingir o pulmão. A cantora ficou internada desde 20 de fevereiro, de 2003, com complicações também de diabetes e pneumonia, vindo a falecer às 10 horas do dia 4 de março daquele ano.






Beijumiliguem

Rock On, Baby!!!