segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Festival VULVA LA VIDA



FESTIVAL VULVA LA VIDA
DE 19 À 23 DE JANEIRO/SALVADOR
Orgulhosamente feministas, necessariamente inconvenientes




Estamos nós, que vivemos no presente, condenados a nunca

experimentar a autonomia, nunca pisarmos, nem que seja por um momento

sequer, num pedaço de terra governado apenas pela liberdade? Estamos

reduzidos a sentir nostalgia pelo passado, ou pelo futuro? Devemos esperar

até que o mundo inteiro esteja livre do controle político para que pelo menos

um de nós possa afirmar que sabe o que é ser livre?

(Hakin Bey - TAZ)





Esse festival é fruto da I Convocatória Riot Grrrl Salvador, organizada pelo Coletivo Na Lâmina da Faca, que ocorreu de 20/08 a 20/10/2010, tendo por objetivo aglutinar mulheres inseridas na contra-cultura feminista da cidade. Pra nossa surpresa, a convocatória – que começou como uma esperança de romper o ativismo individual ou de grupos pequenos e isolados – acabou tendo uma repercussão enorme (pra estrutura Faça-você-mesm@), acarretando num evento que foi construído não só pelo Coletivo, mas por uma rede de garotas.

Esse evento não deve ser confundido com eventos que acontecem sob o título de “Rock de Batom”, “Rock de calcinha”, etc. O Festival Vulva La Vida não é um evento que busca valorizar o “rock feminino”, pois não temos nenhum compromisso em manter o que nossa sociedade chama de “feminino”. Mas ao mesmo tempo também não temos nenhum compromisso com a masculinidade. Acreditamos no potencial do rock/hardcore e da música em geral enquanto possível destruidor da feminilidade tradicional, isso é, acreditamos na criação de outras formas de vivenciar o feminino que não estejam sufocadas pela imposição de características como doçura, servidão, passividade, permissibilidade, castidade. Daí vem a nossa identificação com o feminismo, pois o encaramos como uma visão de mundo que não diz respeito apenas à “questão da mulher” mas a todos os tipos de relação sociais, resultando numa aliança entre diversas lutas. Nos posicionamos, assim, desde um feminismo autônomo, anti-racista e anti-capitalista.

Trata-se de um festival de contra-cultura feminista: através da ética do faça-você-mesma, acreditamos que a mudança não depende da iniciativa dos partidos e instituições políticas; devemos pratica-la no dia-a-dia, desenvolvendo novos valores para as relações travadas no cotidiano. Isso implica em repensar nossos hábitos mais “íntimos”, fazendo a revolução das ruas à cama. Política também é diversão!

Enquanto o padrão do que é ser “mulher de verdade” for reproduzido, irão permanecer os obstáculos para a união entre nós. Pois, se ser “mulher de verdade” como Amélia, é viver alienada de si própria, renunciamos então à ideologia que nos quer inimigas. É essa solidariedade que queremos celebrar no festival; não se trata, no entanto, de uma união que se dá às custas das nossas diferenças. Somos mulheres, mas somos negras, brancas, de classes sociais e orientações sexuais distintas, provindas de diversos contextos sociais. No entanto, estas diferenças internas são abraçadas com entusiasmo, pois nos levam a riqueza e heterogeneidade deste evento.

Nesses cinco dias de festival, esperamos que você se divirta, conheça novas pessoas, troque experiências, e saia com uma bagagem capaz de subverter o cotidiano (ainda mais!). Esperamos também estar fomentando um cenário feminista subversivo e independente, que não espera pelos outr@s mas que faz por si próprio; que constrói aqui e agora o mundo novo que desejamos.

Coletivo Na Lâmina da Faca

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O quê: Festival [de contra-cultura feminista] Vulva La Vida ( Debates + Oficinas + Vídeos + Show)
Quando: de 19 a 23 de Janeiro
Aonde: Salvador (veja os endereços aqui)
Acesse a programação completa aqui!
As inscrições pras oficinas, bem como pro alojamento, devem ser realizadas via e-mail (nalaminadafaca@gmail.com).
Divulgue, compareça e apoie!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

The Launderettes

The Launderettes MySpace
Este é meu presentinho de Natal pra vcs: garage rock from Noruega, com muita energia sessentista, farfisa e fuzz fuderoso.

The Launderettes são de Oslo, capital da Noruega, e segundo elas próprias, foram motivadas pela paixão ao garage do anos 60. Elas sao Ingvild Nordang cantando, Linda Kastbakken na guitarra, Johanne Hjorthol no baixo, Mona Helleland Varpe no órgão e Cecilie Asker na bateria. A discografia é bem sortida, e desde 2000 que essas moças lançam singles e álbuns.

Seguras do que fazem, elas são bem amparadas por influências como Billy Childish, Sonics, Kinks e tudo de bom do garage rock. Quem quiser comprovar, baixe agora!!! Para os amantes do bom garage é uma bela ceia de Natal.








Rock On, Baby!!!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

The Bombettes

The Bombettes MySpace

Oriundas de Umea (A Suécia denovo arrasando!!!), The Bombettes são Elin na voz, Chrystal no baixo, Ellen na guitarra, Jenka na outra guitarra, e Maria nas peles. A música dessas moças é simples: pop rock, rock n' roll, punk rock e garage rock. Se você curte isso ae, The Bombettes será um prato mais que cheio pra você degustar. Canções simples, bem feitas e divertidas, acima de tudo. Uma coisa bem pra cima. Caso sua praia seja esta, vai se sentir em casa com essas moças.

Tudo começou em 2005, com Ellen, Maria e Chrystal. Depois de uns meses, encontraram Elin, para assumir os vocais. Começaram a fazer alguns shows por Umea, com uma guitarrista chamada Emma, que deixou a banda, por razões pessoais em 2008. É, então, quando entra Jenka.

Elas lançaram dois excelentes EPs: "What..s cooking good looking?" e "You have no chance, Lance", e um álbum chamado "Get out of my trailer, Sailor!". Todos pela Ny Våg records, mesmo selo de bandas como Masshysteri, The Vicious, Lost Patrol Band, Regulations, e essas coisas boas que só a Suécia tem. Então, baixem Bombettes e se divirtam. Rock de excelente qualidade!






Beijumiliga!!!

Rock On, Baby!!!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Sahara Hotnights

Sahara Hotnights Offical Site / Sahara Hotnights MySpace
Bom, eu vou tentar ser aqui o mais coerente possível, e não rasgar tanta seda, pq esta trata-se de uma das melhores bandas do mundo pra mim. E justamente por ser suspeitíssima pra falar eu prometo e juro de pé junto que vou tentar me conter, apesar de achar (ou melhor, saber...) que isso não vai ser possível... Por uma razão muito simples: I LOVE SAHARA HOTNIGHTS de todo meu coração... ai, ai, ai (até solto suspiros... aasuahsiash)... Mas deixemos de conversa e vamos lá.

Eu acredito que, pelo menos uma boa parte dos meus vistantes já conhecem essa moças, mas para aqueles que ainda não tiveram o prazer, eu apresento =D. A origem delas é Robertsfors, Suécia (Eu já disse aqui que a Suécia é Nº 1 em boa música, né... Pois é...). E tudo começou porque, segundo elas, o "tédio" estava insuportável. Resolveram então montar uma bandinha, isso por volta de 1991. Depois de lançar um EP de estréia em 97, e alguns singles por um selo sueco chamado Speech Records, o primeiro álbum sai em 99 intitulado "C'mon, Let's Pretend". Depois de concorrerem a dois Grammys suecos, as moças ganharam visibilidade, e assinaram com a grande gravadora BMG (Sony), por onde lançaram o excelente, maravilhoso e perfeito álbum "Jeannie Bomb", em 2000 (Desculpem a babação, hihihii, mas o álbum é simplesmente ótimo, um xuxu de rock n' roll!!), e depois já com a também grande gravadora RCA (com quem permanecem até hoje), elas lançaram o belíssimo, explêdido, e espetacular "Kiss & Tell", em 2004 (Desculpem denovo a babação, hihihih, mas "Kiss & Tell" é a coisa mais linda de jesus, um tiro certeiro no ouvido e no coração...). Em 2007, elas lançaram "What If Leaving Is a Loving Thing", também maravilhoso, que trás canções belíssimas como "The Loneliest City of all" e "Visit to Viena". E em 2009, elas lançam "Sparks".

E agora apresentando as moças, as Sahara Hotnights são Maria Elisabeth Andersson ( - A minha Sahara preferida - guitarra e voz), Jennie Asplund (guitarra e backings), Johanna Asplund ( - A Sahara mais linda - baixo e backings), e Karin Ewa Josephine Forsman (bateria). Além de lindas, estas moças conseguem fazer uma músicas tão simples e ao mesmo tempo tão "foda", que não tem como não se apaixonar. Passeando pelo pop, pelo rock n' roll, pelo power pop, e pelo garage rock, as Sahara Hotnights merecem todo o sucesso que tiveram. As guitarras criativas, a simplicidade da bateria, a voz "pop" de Maria (que canta pra cacete!!)... todo esse conjunto de elementos traz em si a receita perfeita pra fazer o que elas fazem: rock n' roll, no seu melhor estado de espírito. Eu amo as Sahara e tenho certeza que boa parte de vcs também.



Beijuliliguem!!


Rock On, Baby!!!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Those Dancing Days

Those Dancing Days MySpace

Eu sei... eu sei... muuuito tempo sem postar. Puxa vida! Não foi por mal, drugies... eu simplesmente estive com alguns probleminhas que me impediram desta vez de ter "cabeça" para postar qualquer coisa, em qualquer lugar. Abandonei minhas atividades na internet por um tempo, maaaas... a nêga é doida, e tá aqui de volta mesmo assim. Mais uma vez peço desculpas aos meus camaradas de blog. Foram probleminhas inesperados, mas q felismente já foram contornados, e já está tudo correndo bem na medida do possível. Agora vamos falar de girls in the rock...

Those Dancing Days é formada por Linnea Jönsson nos Vocais, Lisa Pyk no Órgão, Hammond Rebecka Rolfart na Guitarra, Mimmi Evrell no baixo e Cissi Efraimsson nas peles. Elas são 5 gatinhas suecas, mais precisamente do subúrbio de Estocolmo (Eu até imagino como seja o "subúrbio" de Estocolmo, mas tudo bem...), mais precisamente ainda de um lugar chamado Nacka. Elas começaram com a banda em 2007, quando as meninas ainda estavam no colegial. Algumas delas, ainda terminaram o colegial em 2008, quando a banda já era conhecida na Europa. Elas são comparadas, às vezes, aos girl groups dos anos 60, mas pra mim, elas estão mais para o indie rock. Claro que elas tem aquela pegada pop, mas sem perder a identidade, elas acabam envolvendo um pouco de indie e um pouco de pop numa atmosfera mezzo adolescente mezzo adulta, levando quem escuta a uma viagem gostosa pelos vocais de Linnea. Por sinal, uma das vozes mais lindas do indie rock q eu já ouvi.


Soube um dia desses que elas vnheram pro Brasil, e fizeram um show em Fortaleza, e fiquei muito puta pq um amigo meu, extremamente desinformado ¬¬ q eu não vou citar o nome por um questão de respeito, veio me avisar sei lá quanto tempo depois. Mas tudo bem. Deixa pra lá. O importante é que vcs baixem Those Dancing Days e se deliciem com nossas amigas suequinhas.(A suécia é campeá em música boa!!! Ainda vou descobrir que diabos existe na água de lá).





Beijumiliguem!!!
Rock On, Baby!!!